Publicado pelo SINPROESEMMA
Data de Publicação: 6 de maio de 2011 às 10:56
Data de Publicação: 6 de maio de 2011 às 10:56
Professores da rede pública tem se mobilizado em todo o Estado com manifestações de toda a natureza. A iniciativa tem como principal preocupação chamar a atenção do governo do Estado para as condições em que se encontram as instalações dasescolas em funcionamento.
Outra preocupação é quanto à política salarial dos profissionais e principalmente, não deixar esmorecer os ânimos dos educadores que se encontram em greve desde o primeiro dia de março deste ano.
Itapecuru - Mirim
No início desta semana, os trabalhadores em educação de Itapecuru- Mirim realizaram ato público com a presença de dezenas de trabalhadores em educação de todo o município. O evento teve sua concentração em frente à biblioteca da cidade, para depois partir para a passeata que seguiu pela BR 135 encerrando-se na Unidade Regional de Educação do governo do estado.
Durante a passeata, os professores denunciaram à comunidade as pressões sofridas por setores específicos do governo, numa tentativa de retornarem à sala de aula, sob a ameaça de corte de pontos e exoneração. A manifestação serviu como resposta ao gestor da Regional e ao governo do Estado quanto ao não recuo, mesmo com ameaças e truculências.
Gomes de Sousa
Durante a manifestação os educadores denunciaram as péssimas condições da escola Gomes de Sousa. Os alunos desta Unidade de Ensino foram transferidos para um prédio onde funciona um instituto alugado, e neste momento, segundo a regional do SINPROESEMMA, estão prestes a serem despejados por falta de pagamento. A reforma na referida escola encontra-se paralisada e não tem previsão para terminar.
Balsas
Para reforçar o movimento paredista na Regional de Bacabal (Bacabal, São Luís Gonzaga, Vitorino, Olho D´Água das Cunhãs e Paulo Ramos), os trabalhadores realizaram nesta quarta-feira, (04), grande passeata pelas principais ruas da cidade de Bacabal com a participação de alunos das Unidades de Ensino Estado do Ceará, Presidente José Sarney (Minhocão), Manuel Campos Sousa (CEMA) e Professora Leda Tajra.
Segundo a coordenação, os alunos têm expressado total apoio à greve e cobram do governo encaminhamento urgente de proposta que atenda as reivindicações da categoria, pois os mesmos entendem que para educação melhorar é preciso valorizar os educadores.
Os estudantes denunciam que embora convocados pelos diretores, os alunos admitem não haver aula, uma vez que um número cada vez mais reduzido de professores têm retornado às escolas e quando isso ocorre, é sob forte ameaça do governo. Ainda segundo os alunos da rede pública local, os professores que tem aderido à volta as salas de aula não tem tido condição de aplicar conteúdo, pois que tem havido junção de turmas de séries diferenciadas para que um só professor administre as matérias, até a hora do intervalo e merenda.
“A revolta é geral e não dá para fazer de conta que tudo está normal na sala de aula”, revela Gledson, do Centro Educacional Estado do Ceará.
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