sábado, 16 de abril de 2011

A Ausência da Governadora Roseana Sarney



Publicado em  por John Cutrim
Um fato no meio político local passou despercebido pela imprensa durante a semana: a ausência da governadora Roseana Sarney em pelo menos dois momentos importantes do seu governo.

O primeiro, durante o lançamento do Programa de Capacitação de Pessoas – Capacitar, parceria com a Suzano Papel e Celulose, realizado na quinta-feira em Imperatriz. No evento, a governadora foi representada pelo chefe da Casa Civil, Luís Fernando, em solenidade que contou inclusive com presença do diretor presidente da Suzano, Antônio Maciel. Vale ressaltar que na cidade Roseana teve o pior desempenho eleitoral durante a campanha.

O segundo, ocorrido na sexta-feira (15) em São Luís, foi na assinatura da ordem de serviço para o início da construção do espigão da Ponta d’Areia. Uma obra de grande relevância estrutural para a capital. Mais uma vez ausente, Roseana foi representada no ato pelo secretário de Infraestrutura, Max Barros.

Talvez o fraco desempenho da sua gestão, os vários protestos realizados contra o modelo até então implementado e os baixos índices de popularidade que enfrenta sejam os motivos que têm levado a governadora a optar, neste momento, por ficar distante de eventos e aparições públicas. Mas ainda há tempo de Roseana fazer o “melhor governo da sua vida”.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Inconstitucionalidade de Agostinho Noleto


Na câmara de vereadores, o gestor Agostinho Noleto, mostrou e provou que não está preparado para a função na qual lhe foi confiada.
A sua ausência na Câmara foi uma demonstração arbitrária por parte do "Doutor" Noleto, pois o convite lhe foi enviado; por isso para demonstrar que ele tem poder de dar ordens aos professores na hora que bem lhe convém, ele deveria ter acatado o convite e participado da reunião na Câmara para se defeder ou responder perguntas que lhe fossem feitas.
E essa demonstração de descaso, causou grande indiguinação nos demais que se encontravam na Câmara, inclusive para o doutor Adilson Vieira de Sousa.
O qual comentou sobre a portaria do Agostinho Noleto, que é completamente inconstitucional a mesma criada por Agostinho Noleto de que o aluno que está acima de 18 anos não pode mais estudar em escola regulares e sim, em escola para jovens e adultos.
Sabe-se muito bem que o aluno pode escolher onde ele bem quiser estudar, portanto, essa questão não pode ser determinada por terceiros, e sim, pelo próprio aluno. Por isso, é ilega e também imoral.
Dá-se a essa atitude o nome de preconceito ou exclusão da sociedade por meio de pessoas sem escrúpulos.
De nada adianta se ter diplomas se não se tem respeito pelas pessoas, porque o diploma não diz que o dono do mesmo tem um bom caráter.
Para se provar que é um cidadão de bom caráter, é através de boas atitudes e de bons atos. Caso contrário às boas ações, dir-se-á que o cidadão é um tremendo picareta incompetente.
"Como comenta Carlos Hermes: Vale lembrar que Agostinho Noleto é advogado e se na área dele se mostra incompetente imagine na área de educação."

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Por causa da governo Roseana, 25 mil famílias podem perder Bolsa-Família


Published 14/04/2011 | By Blog Marrapá
O deputado Roberto Costa (PMDB), utilizou a Tribuna da Assembleia Legislativa na sessão de ontem, para criticar a forma intransigente como o Sindicato dos Professores (Sinproesemma) vem conduzido o movimento grevista que já se estende por mais de 40 dias.

Carcarazinho, no entanto, omitiu que o Governo do Estado é quem tem se negado a negociar com os professores. A secretária Olga Simão bateu o pé e só pretende falar em negociação, caso os professores voltem às salas de aula.

Ele informou também que 95% das escolas já voltaram a ter aulas normalmente – só não se sabe onde, uma vez que a maioria das regionais votou pela manutenção da greve – e denunciou o fato de que representantes do sindicato teriam invadido as escolas Paulo VI e Cidade Operaria I e II, tentando impedir que os alunos assistissem às aulas. O deputado se esqueceu de falar sobre a atuação da “Juventude Guerreira”, agora denominada de “Movimento Volta às Aulas”, que tem promovido arruaça e feito piquetes patrocinados com recursos, provavelmente oriundos dos cofres públicos.
 
O parlamentar alertou que se até o dia 30 de abril a freqüência dos alunos da rede estadual não estiver normalizada no sistema federal, cerca de 25 mil famílias perderão o beneficio do bolsa-família. Se o Maranhão for prejudicado com o corte de 25 mil famílias cadastradas no bolsa família a culpa será do governo Roseana Sarney e da Secretaria de Educação.

(Com informações da Agência Assembleia).

TV AL realiza debate com deputados sobre Educação


Jacqueline Heluy 
Agência Assembleia

 A TV Assembleia realizou hoje (quarta-feira, 13) o primeiro debate ao vivo com a participação de dois parlamentares, os deputados César Pires (DEM) e Bira do Pindaré (PT). Em pauta, a educação do Maranhão, com ênfase para a greve dos professores e o empenho dos parlamentares para solucionar o impasse. O debate ocorreu durante o programa Portal da Assembléia, apresentado pelos jornalistas Adalberto Melo e Cristiane Moraes.

César Pires, integrante do bloco governista, e Bira do Pindaré, da oposição, divergiram sobre algumas questões referentes à greve, mas foram uníssonos em demonstrar o quanto parlamentares governistas e oposicionistas estão empenhados em buscar um acordo que dê fim à paralisação.

Duas reuniões com os professores já foram intermediadas pela Comissão de Educação, presidida por César Pires, com a participação de vários deputados. A última nesta terça-feira, com uma proposta dos professores que será levada pela Comissão à secretária Olga Simão (Educação). Os professores aceitam acabar com greve se o governo se comprometer em pagar o piso salarial nacional, acrescido da implantação do Estatuto que trará avanços à carreira do magistério.

César Pires garantiu durante o programa que o governo não se recusa a cumprir a recente decisão do STF, que considerou legal o piso salarial nacional dos professores, mas que aguardará o término do julgamento do processo pela Corte, iniciado no dia 6 de abril. O problema, segundo o parlamentar, é o impacto financeiro que o novo piso poderá causar ao Estado, já que o orçamento anual já foi aprovado. Afirmou que a situação é preocupante não apenas para o Maranhão como, também, para outras unidades da federação.

O deputado Bira do Pindaré, por sua vez, deixou claro que a oposição apoia a greve dos professores e que a questão salarial é crucial para um ensino de qualidade. Disse que os professores precisam voltar às salas de aula motivados e que uma greve fracassada ocasionará reflexos negativos no ensino. Ele defendeu que haja uma solução honrosa para o impasse.

Bira do Pindaré também enfatizou que o Maranhão possui uma das piores avaliações do Indeb (Índice do Desenvolvimento da Educação Básica), cuja melhoria passa por uma remuneração digna aos professores.

RESPOSTA

Em resposta à crítica, César Pires lamentou que a oposição, quando esteve no governo, não tenha feito nada para melhorar a educação do Maranhão e que insista apenas no mesmo discurso “do bolso”, sem uma discussão mais ampla e aprofundada sobre a questão educacional. Ele afirmou que reivindicar melhoria salarial é um direito líquido e certo dos professores e que a secretária Olga Simão não se recusa a dialogar com os grevistas.

César Pires enfatizou que já é hora da oposição discutir a educação de uma forma diferente, caso contrário, não haverá avanços. Segundo ele, o problema está na sala de aula e na qualificação dos professores, sem perder de vista a questão salarial. Disse que educação tem que ser tratada como política de Estado, e não de governo, com planejamento construído e alicerçado em pilares sólidos.

Bira do Pindaré concordou com a posição do governista, ressaltando que em nível de governo federal já há avanços na educação com a ampliação dos Centros Tecnológicos, mas lamentou que enquanto isso, no Maranhão, a luta ainda seja para combater o analfabetismo.

O jornalista Adalberto Melo enriqueceu o debate entre os dois parlamentares apresentando dados de países como o Canadá, cujos investimentos na educação estimulam a carreira do magistério entre os alunos do Ensino Médio, o que já não ocorre no Brasil, onde o desestímulo leva à dificuldade de novos professores.

NOTA OFICIAL

A atitude do gestor regional da Educação do município de Barra do Corda, que assinou ato exonerando todos os professores grevistas da região, também foi destacada durante o debate. Os dois parlamentares condenaram a ação. O parlamentar da base governista disse que a atitude do gestor não teve a concordância da governadora ou da secretária, que não determinaram a exoneração de nenhum professor.

A jornalista Cristiane Moraes comentou uma Nota Oficial expedida no início da noite de ontem em que o governo criticou e revogou o ato isolado do gestor de Educação de Barra do Corda.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Gestor de Barra do Corda

Gestor Benones, que encrenca que você foi arrumar com seus amigos e colegas professores, hem? Já esqueceu que você era um simples professor e hoje gestor. Mas quando o poder sobe à cabeça, aí a coisa muda de figura, o cidadão se sente que está lá nas nuvens. Mas, quando acorda era um sonho que não pôde ser realizado. Porque  perdeu todos amigos, pois, não conseguiu conquistar ninguém. Achava que podia mandar nas pessoas que não eram para ser mandadas.
E sim, compartilhar uma bela amizade.
De repente, lá está você novamente numa sala de aula aguentando as humilhações do outro gestor, que também não é seu amigo. Apenas mais um que gosta de mandar nas pessoas que não são para serem mandadas, pois não são seus empregados e sim, amigos e colegas de trabalho.

O "poderoso" José Benones de Souza

Seduc revoga portaria de gestor que demitiu professores

José Benones de Souza havia demitido os professores que estavam há 30 dias em greve.

Imirante

SÃO LUÍS - O gestor da Unidade Regional de Educação de Barra do Corda, José Benones Lopes de Souza, baixou uma portaria, nessa segunda-feira (11), demitindo todos os professores que não estavam dando aulas e tinham mais de 30 dias de faltas por causa da greve. Equivocada, a portaria foi revogada hoje, terça-feira (12), pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

No documento de exoneração dos professores, o gestor diz que faz uso das suas atribuições legais e justifica o ato pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou a ilegalidade da greve. Além disso, diz que a exoneração ocorre porque os 30 dias de faltas consecutivas caracterizariam abandono de trabalho.

Em nota à imprensa, a Seduc esclarece que não houve nenhuma orientação às unidades regionais a exonerarem os professores. Sobre o gestor de Barra do Corda, José Benones de Souza, a Seduc diz que "houve um equívoco" por parte dele, e a portaria já foi revogada.

terça-feira, 12 de abril de 2011

A Maioria dos Professores do Liceu aderem à greve

Educadores ratificam manutenção da greve; maioria dos professores do Liceu aderem ao movimento
Publicado em 12 de abril de 2011 por John Cutrim
Em mais uma reunião de avaliação do movimento grevista, os trabalhadores de educação do Estado ratificaram a posição de manter a greve por tempo indeterminado até que as partes – governo e categoria – cheguem a um acordo.

Os educadores lotaram o auditório da Fecomercio, na manhã desta segunda-feira (11), onde além de confirmar a continuidade do movimento, organizaram uma nova agenda de atividades, que inclui um ato público na Assembléia Legislativa, nesta terça-feira (12), a partir das 8h, e mais um grande ato público para a próxima quinta-feira (14), com a participação de trabalhadores do interior do estado.

A idéia é, mais uma vez, chamar a atenção da opinião pública para a má vontade do governo em apresentar à categoria uma proposta concreta que possibilite um desfecho para o movimento.

“Só queremos que o governo nos apresente uma proposta que atenda à nossa pauta de 22 reivindicações”, defenderam todos os educadores que avaliaram o movimento grevista na reunião. “Não haverá corte de ponto e nem exoneração, tudo isso é terrorismo do governo. Com o corte de ponto, não tem reposição de aula e se não houver reposição de aula, quem perde são os alunos, além de impossibilitar o repasse de recursos financeiros, que depende do cumprimento de toda a carga horária prevista no ano letivo. Se houver corte, o governo terá, obrigatoriamente, que devolver o dinheiro dos professores, com a reposição de aulas. Portanto não acreditem nessas ameaças terroristas do governo contra os professores”, explicou o diretor de Comunicação do sindicato Júlio Guterrres.

Governo força retorno às aulas, mesmo sem professores

Numa tentativa de desmontar o movimento grevista, o governo afirmou, em nota, que as aulas reiniciariam em todas as escolas do estado. Mas não foi o que constataram os trabalhadores em greve, que foram às escolas, nesta segunda, para conversar com a comunidade escolar sobre os justos motivos de paralisação da categoria.

O Liceu Maranhense, por exemplo, escola tradicional da rede estadual de ensino, funcionava precariamente, pois a maioria dos professores ficou do lado de fora, fortalecendo o movimento. Segundo os educadores em greve e os diretores do sindicato, os professores do Liceu continuam atuantes no movimento grevista e a sala de aula em funcionamento, divulgada na internet, é um faz de conta – um cenário montado pela Seduc para mostrar na televisão que os professores voltaram ao trabalho.

“A greve continua, firme e forte, até chegarmos a um acordo, que depende da iniciativa do governo em apresentar uma proposta que contemple as reivindicações da categoria. É por isso que estamos lutando”, defendeu o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, que participou de quatro assembléias em regiões do interior do estado (Barra do Corda, Tuntum, Pedreiras e Presidente Dutra). Em todas houve decisão unânime pela greve.

domingo, 10 de abril de 2011

Bita do Barão aconselha a Sarney: "Banque o duro"

Claudio Leal



Os mistérios mais impenetráveis do senador e ex-presidente da República José Sarney podem não estar nos escaninhos dos atos secretos, no Senado. Em Codó, no Maranhão, o pai-de-santo Bita do Barão, 93 anos, encerra em muralhas de reticências os segredos espirituais de uma das carreiras políticas mais longevas do Brasil.


Comendador da República condecorado por Sarney em 1988, o pai-de-santo de terecô Wilson Nonato de Souza se fez Bita do Barão "tanto na linha branca como na linha negra". Na cidade com brumas de enigmas, a 300 km de São Luís, a religião de origem africana, mais próxima da Umbanda, cativa políticos e artistas.


Entrevistado por Terra Magazine, o guia espiritual se revela um mestre da desconversa, que é também uma arte. Aberto às perguntas amplas, fechado às específicas, demonstra amizade à família Sarney nas declarações de afeto e nos silêncios ressabiados.


Dessa forma, Bita do Barão afirmará que Sarney tem o "corpo fechado". Tarefa mais árdua será arrancar dele quando ocorreu o último papo entre os dois. O religioso aprecia uma frase certeira da desconversa: "Tô lembrado, não...".


Numa piscada de olho telefônica, porque não está lá para cultivar cercalourenços, o pai-de-santo confessará ao repórter: "O senhor vai conversar comigo, mas eu sou muito seguro...". Mais reticências, obrigado.


Aos que duvidam do poder encantatório desse sacerdote nonagenário, um exemplo visual para amornar os preconceitos ou as zangas dos ateus: o Portal Imirante, do grupo Sarney, ostenta um banner com Bita do Barão. Enquanto o "Mr. Moustache" mais famoso da República discursava, na tribuna do Senado, Codó reluzia na página virtual.