sábado, 30 de abril de 2011

Presidente responsabiliza governo pela greve



Publicado em  por John Cutrim


O presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, disse na manhã de hoje (30), em entrevista ao jornalista Marden Ramalho (rádio Educadora), que a greve dos professores do Estado, que já dura 60 dias, só iniciou devido a falta de compromisso e atenção do governo com a categoria. “A responsabilidade da greve é do governo. Foram dois anos de discussão e não houve avanço. Então, foi uma necessidade vital o movimento, se a greve não fosse feito agora não se caminharia para uma resolução”, disse.

Acordo

O presidente disse que a reunião, marcada com o governo do Estado para a próxima segunda-feira (2), sinaliza para um acordo que pode, segundo ele, dependo da proposta, por fim à greve. “Antes, quando nos reunimos com o governo, eles queriam que encerrássemos a greve para depois abrir a mesa de negociação. Dissemos que esse gesto não era de bom grado, e que a greve ocorria justamente para tratar da pauta de reivindicações da classe”, afirmou.

Fim das punições

Segundo Júlio Pinheiro, a princípio, o governo sinaliza em sanar as punições, como o corte de pontos, ameaça de exonerações e manutenção dos professores na sua escola de origem. Ele disse que será proposta na reunião a criação de uma mesa permanente de negociação e uma comissão permanente de aplicação do estatuto a fim de garantir aplicação dos prazos estabelecidos. “O sinal do governo gerou uma expectativa e esperamos que essa reunião de segunda-feira seja definitiva”, declarou.

Homenagem à luta dos trabalhadores



Publicado pelo Sinproesemma
Data de Publicação: 30 de abril de 2011 às 01:11

Homenagem aos 60 dias de greve
Profissionais da rede estadual de educação do Maranhão completam nesta sexta-feira (29) 60 dias em greve por melhorias na educação e garantia de seus direitos. A luta dos educadores foi celebrada com oração e homenageada com bolo e parabéns, na porta da Seduc, onde cerca de 70 trabalhadores estão acampados desde o início da noite da ultima terça-feira (26).




“É um ato que simboliza o reconhecimento pela luta dos trabalhadores que estão incansáveis no movimento, mesmo diante de todos os obstáculos”, define o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro.

O movimento aumenta 










A cada dia aumentam as adesões ao acampamento, que, diante da disposição demonstrada pela categoria, permanecerá até o fechamento de um acordo entre o governo do Estado e os trabalhadores.

Em oração, os educadores pediram a interferência divina para que o governo tenha sensibilidade com a situação da categoria, sem reajustes salariais há quase dois anos, e que seus pleitos sejam atendidos, nesta segunda-feira (02), quando está prevista a próxima reunião de negociação com a equipe do governo do Estado.

DIA DO TRABALHADOR

Parabéns professores!










Em comemoração ao Dia do Trabalhador, lembrado mundialmente neste domingo, 1º de Maio, vários educadores e dirigentes do SINPROESEMMA se uniram a outros trabalhadores de Centrais Sindicais e participaram de uma passeata, que teve início na Praça João Lisboa e percorreu a Rua Grande, até a Praça Deodoro, no Centro de São Luís, onde realizaram um ato público em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Participaram da programação integrantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Força Sindical.









A vereadora de São Luís, Rose Sales (PC do B), participou do ato público organizado pelas centrais e deu a sua contribuição em defesa da luta dos trabalhadores.













sexta-feira, 29 de abril de 2011

Rubens Júnior: governo trata com descaso os servidores e a Educação


Publicado pelo Sinproesemma

Data de Publicação: 29 de abril de 2011 às 14:46

Ao proferir um discurso assinalando o transcurso do Dia da Educação, o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) declarou na manhã desta quinta-feira (28) que no Maranhão não há muito o que comemorar, porque os professores da rede estadual continuam acampados em frente ao prédio da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), lutando por melhorias para o exercício do magistério.

“Os índices educacionais do nosso Estado são desastrosos, a qualidade da instalação física das nossas escolas é vergonhosa e a governadora Roseana Sarney ainda por cima diz que não conversa com grevista invertendo a lógica do movimento sindical; ou seja, não conversa com grevista até a greve acabar”, assinalou o deputado.

Ele acrescentou que não há muito o que comemorar também porque o Plano Estadual de Educação e o novo Estatuto do Educador não foram encaminhados até agora pelo governo à Assembleia Legislativa.

Em seu discurso, Rubens Júnior lembrou que o próximo domingo, 1º de maio, é o Dia do Trabalhador, e o governo do Estado não se dispôs a dar nenhum reajuste salarial para os servidores públicos.

“A Constituição determina que o salário mínimo tem que ser reajustado anualmente, mas um governante sensível com os anseios de sua população e do seu funcionalismo não se vê obrigado a reajustar apenas o salário mínimo. Infelizmente eu não vi a Medida Provisória determinando o reajuste anual dos servidores públicos no Maranhão”, assinalou o parlamentar.

Ele fez referência também à Medida Provisória nº 093 que está publicada no Diário da Assembleia desta quinta-feira (28), que diz respeito à criação de cargos em comissão na Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A MP elenca 14 municípios onde deverão ser criados Centros de Capacitação Tecnológica do Maranhão (Cetecmas).

“Causa-me surpresa perceber que não há um critério claro para criação desses centros, isso tanto nos já existentes quanto os em construção. Senão vejamos, das 14 já elencadas: Açailândia, Balsas, Barra do Corda, Brejo, Carolina, Codó, Caxias, Imperatriz, Pedreiras, Pinheiro, Porto Franco, Rosário, Santa Inês e São Luís. E eu pergunto: e São José de Ribamar, onde é que ficou a terceira cidade do nosso Estado? E Timon, a quarta cidade do nosso Estado que historicamente foi esquecida pelos governos estaduais? Timon não merece um Cetecma?”, questionou.

O deputado do PCdoB informou que apresentará uma proposta de Emenda à Medida Provisória, para que diversas cidades do Maranhão não fiquem sem ser contempladas com a criação dos Cetecmas. (Fonte: site da Assembleia Legislativa)

Governo adia reunião com educadores




Publicado pelo Sinproesemma

Data de Publicação: 29 de abril de 2011 às 16:41

Acampados há quatro dias no prédio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), os educadores da rede estadual de ensino do Maranhão, em greve há 60 dias, vão dar continuidade ao movimento, aguardando o resultado da reunião com o governo do Estado, que seria realizada nesta sexta-feira (19), mas foi adiada para a próxima segunda-feira, dia 2, às 16h.
O governo comunicou ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) o adiamento da reunião, com a justificativa de que precisaria de um tempo maior para estudar com sua equipe financeira uma proposta que fosse viável para o Estado e decisiva para a resolução do impasse.

O sindicato compreendeu os argumentos do governo e levou a notícia do adiamento para a categoria, que decidiu fortalecer o acampamento, neste final de semana, até uma nova avaliação, já com o resultado da reunião. “Precisamos de todos nesse momento para fortalecer essa trincheira de luta”, convoca o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro.

Os educadores estão acampados na Seduc, em vigília permanente, desde o início da noite de terça-feira (26), indignados com a falta de confirmação do governo de uma reunião, que aconteceria naquele dia, indicativo proposto pelo próprio governo e que gerou grandes expectativas entre os trabalhadores.

Os profissionais da educação esperam que desta reunião de segunda saia definitivamente uma proposta concreta do governo com relação ao reajuste salarial, o único ponto que falta ser acertado para que o SINPROESEMMA proponha o encerramento do movimento grevista, em assembleias. O Estatuto do Educador e os demais pontos da pauta de reivindicação serão acordados em uma mesa de negociação permanente, uma proposta apresentada pelo governo na última reunião realizada com a categoria, na quarta-feira passada (27).

Além da discussão na mesa permanente, o governo manteve o compromisso de encaminhar o Estatuto do Educador para aprovação na Assembleia Legislativa, e sinalizou em suspender as punições aos trabalhadores grevistas, como o corte de ponto e os descontos nos salários, em garantir o retorno dos professores, devolvidos à Seduc, às suas escolas de origem, em suspender o impedimento do acesso do SINPROESEMMA e de educadores em greve ao interior das escolas e a multa de R$ 50 mil diária imposta ao sindicato. Falta fechar acordo quanto à questão salarial, item que a categoria considera indispensável para encerrar a greve.
Como o governo propõe reajustar a tabela salarial somente 30 dias após a publicação do acórdão de julgamento da constitucionalidade da Lei do Piso, pelo Supremo Tribunal Federal, a categoria quer um reajuste emergencial, haja vista que os salários estão sem reajuste há quase dois anos.

Apoio parlamentar

Os educadores recebem apoio de parlamentares que estão solidários com a luta por melhorias na educação. O deputado estadual Bira do Pindaré (PT) foi ao acampamento na Seduc dar força e apoio aos educadores e o deputado Rubens Júnior (PC do B) fez discurso na Assembleia Legislativa em defesa da educação, na manhã desta quinta-feira (28), declarando que “no Maranhão não há muito o que comemorar, porque os professores da rede estadual continuam acampados em frente ao prédio da secretaria, lutando por melhorias para o exercício do magistério”.

Programação cultural

Nesta sexta-feira, às 19h, no acampamento da Seduc, a categoria celebra com o corte de um bolo a árdua resistência de 60 dias de movimento grevista. Para a direção do sindicato é um ato simbólico em homenagem à luta e à coragem dos trabalhadores por esses dois meses de sacrifício por melhorias na educação pública do Maranhão.

No início da noite deste sábado (30), haverá programação cultural, com música ao vivo, voz e violão. No domingo, 1º de maio, feijoada para marcar o Dia do Trabalho, televisão para os acampados assistirem à partida final do Campeonato Carioca (Vasco e Flamengo) e programação cultural, à noite, com música ao vivo.

A 3ª reunião com o Governo do Estado para as 19:00hs

Informações do M.R.P. - Maranhão
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Hoje está completando 60 dias de greve; isto significa uma grande vitória para os professores do Estado do Maranhão.

Com muita bravura e coragem, os professores conseguiram calar a campanha difamatória da Roseana Sarney e seu grupo.

Os professores grevistas querem parabenizar os colegas que estão voltando para o movimento. Só assim conseguirão vencer esta ditadura sarneista.

Tem-se alguns exemplos de municípios que voltaram para a greve: o município de Viana, em Assembléia concordaram em voltar para o movimento, como também várias escolas da capital, que retornaram para a luta.

Os professores em greve pede aos companheiros que ainda não voltaram, que voltem a partir da próxima reunião para engrossar as fileiras dos bravos guerreiros e das bravas guerreiras.

Porque no momento é guerra contra Roseana Sarney, e guerra é isso mesmo que está acontecendo: é ameaça corte de ponto, ameaças de demissão e muito mais perversidades; porque essas são armas que ela usa contra os professores, mas tudo isto acabará; e em defesa, os professores contra Roseana Sarney; a arma que está sendo usada é a coragem, paciência, e a justiça, porque esta só some quando não é procurada.

Portanto, vamos à vitória. Porque é isto que interessa aos professores.

Mais informações abra o blog mrp-maranhao.blogspot.com

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Professores se encontram na praça da Fátima

Postado por godserf, 28 de abril de 2011

Mais um encontro de sucesso dos professores na praça de Fátima para receberem os informes da segunda reunião de negociação e também saberem sobre a vitória sobre a greve já dura mais de 50 dias;.e informação sobre o "jornalista" William Marinho, o qual agrediu tanto verbal como fisicamente o presidente do Sinproessema em Imperatriz, o professor Raimundo Nonato, após uma discussão dos dois. 
Para evitar baixaria o professor Nonato virou as costas para sair deste impasse e covardemente o William Marinho o agrediu pelas costa.
Leia mais no blog www.carloshermes.blogspot.com 
Abaixo estão as fotos dos professores que mais uma vez são vitoriosos sobre o governo Roseana Sarney. 
Parabéns para todos.
Os professores grevistas estão sentindo falta dos colegas que estão em sala de aula; carinhosamente, eles pedem que os colegas que não estão na greve, que voltem para o movimento para fortalecer mais ainda a nossa causa. E com este retorno; o nosso estatuto seja logo assinado pela governadora Roseana Sarney.

















Bira condena declarações de Roseana e suspensão da convocação de secretária



Publicado em 28 de abril de 2011 por John Cutrim
Da Assecom/Gab. do dep. Bira do Pindaré

O deputado Bira do Pindaré (PT) subiu ao plenário da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (28), para propor uma reflexão de todos os parlamentares. Ele não se conforma com a suspensão da convocação da secretária de Educação, Olga Simão, e com as recentes declarações da governadora.

De acordo com o parlamentar, essas atitudes ameaçam a segurança jurídica da Casa e criam uma instabilidade institucional. Bira considerou essa situação temerária, pois muitos acontecimentos ainda estão por vir e fica aberto um péssimo precedente. “Essa é uma Casa política, onde muitas disputas acontecem como aconteceu a disputa pela Mesa da Casa agora, que foi uma disputa acirradíssima, todo mundo acompanhou, presenciou, imaginem se as regras não são respeitadas, imaginem se as regras são a todo momento sujeitas a algum tipo de alteração”, alertou.

Segundo o petista, a situação de insegurança jurídica criada pela decisão pode tornar a convivência na instituição insustentável. “Eu acho isso realmente preocupante, falo isso com todo carinho que tenho a composição dessa Mesa, que ajudei a eleger e acho que nós precisamos encontrar solução, nós temos que encontrar solução para resolver essa problemática regimental, que se cria, a partir desse momento na Assembleia Legislativa”, clamou o deputado.

Com relação a continuidade da greve dos professores, Bira lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu ontem (27) a legalidade da lei do piso nacional. O parlamentar discordou da governadora, quando ela, na interpretação de Bira, responsabiliza os professores pelas notas baixas dos alunos maranhenses no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“Porque ela diz assim: “Olha, nós vamos cumprir o piso, pode ter certeza nós vamos cumprir a decisão do Supremo, mas a gente espera a contrapartida dos professores que é melhorar as notas dos alunos do ensino público no Estado do Maranhão”. Mas onde é que já se viu você responsabilizar os professores pela situação da educação no Estado do Maranhão. Quer dizer que os professores do Piauí são melhores do que os daqui?”, questionou o petista.

Bira discordou da avaliação da governadora e sugeriu que ela fizesse um reparo em sua declaração. Na avaliação do parlamentar, os péssimos indicadores da educação no Maranhão são de responsabilidade do governo estadual, onde os professores seriam vitimas dessa inoperância.

“Ela foi infelizmente, de uma inabilidade muito grande, quando disse isso. Em defesa dos professores e professoras, a responsabilidade pela qualidade do ensino no Estado do Maranhão, não é da categoria da educação, são dos gestores, é da gestão, é de quem comanda a educação, esse sim são os responsáveis”.

Iniciam negociações entre o governo e trabalhadores da educação


Publicado pelo Sinproessema

Data de Publicação: 28 de abril de 2011 às 13:53

Depois de 57 dias de greve, os trabalhadores em educação pública do Maranhão recebem uma sinalização do governo do Estado para negociar a pauta de reivindicação da categoria. Em reunião realizada na noite desta quarta-feira, 27, no Palácio Henrique de La Roque, o governo concordou com quatro dos cinco pontos apresentados pela categoria como condição para encerrar a greve, mas ficou pendente o reajuste salarial, item que os trabalhadores esperam uma proposta concreta por parte do governo, em nova rodada de negociação nesta sexta-feira (29), e que consideram indispensável para encerrar o movimento grevista.

Na reunião, o governo estava representado pelo vice-governador, Washington Luís, pelos secretários Olga Simão (Educação), Rodrigo Comerciário (Articulação Institucional) e Fernando Silva (adjunto de Educação). Os educadores foram representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) e integrantes do movimento de base da categoria.

A proposta inicial do governo seria abrir uma mesa permanente de negociação para discutir a pauta de reivindicações, com a suspensão do movimento grevista e do acampamento na Seduc, e aplicar o piso salarial somente trinta dias após a publicação do acórdão do Supremo Tribunal Federal, que julgou constitucional a Lei do Piso.

Os trabalhadores aceitaram abrir a mesa permanente de negociação, mas não concordaram com a suspensão do movimento, sem proposta concreta de um reajuste mínimo de salário urgente ou de uma nova tabela salarial corrigida de acordo com a Lei do Piso, em vigência desde 2008 e que já vem sendo cumprida por vinte estados do Brasil. “Estamos há dois anos sem reajuste nos salários e a categoria não aceita encerrar a greve sem acordo de reajuste”, explicou o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro. Além disso, os educadores questionaram que não podem encerrar o movimento sem saber como será aplicado o piso, se o governo irá respeitar os diferentes níveis da tabela salarial.

Diante da discordância, eles apresentaram os cinco pontos que consideram indispensáveis para encerrar a greve, que são a suspensão dos descontos nos salários; o impedimento dos dirigentes sindicais e trabalhadores em greve de entrarem nas escolas; os atos de substituição de professores e devoluções para a Seduc; a multa de R$ 50 mil diária imposta ao sindicato pelos dias parados, após a decisão judicial de ilegalidade da greve; e uma proposta concreta de reajuste salarial para que fosse apresentada à categoria em assembléia para avaliação.

O governo concordou em rever a questão dos descontos, das devoluções, dos impedimentos de atividades sindicais nas escolas, da multa ao sindicato, mas quanto à questão salarial, como não houve acordo, o item ficou pendente para ser discutido em uma nova reunião pré-agendada para esta sexta-feira, 29. Os educadores sugeriram que nesta reunião estivessem presentes os gestores da área financeira e administrativa do governo, para ampliar o diálogo entre as partes e fosse possível chegar a um acordo que seja viável para o governo e vantajoso para a categoria.

Com a sinalização do governo, a direção do Sinproesemma considera que houve um avanço, mas enquanto aguarda a reunião desta sexta-feira (29), os trabalhadores continuam mobilizados, em greve e revezando-se em acampamento instalado, desde a noite da última terça-feira (26), em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), no bairro do Monte Castelo.

Relato sobre a 2ª reunião, do dia 28/04, com os representantes do governo


Publicado por M.R.P. Maranhão

Companheir@s, ontem à noite, fomos recebidos mais uma vez pelos representantes do governo. Essa reunião foi iniciada às 20h 22min e contou com a presença dos seguintes representantes do governo: Washington Luis – vice-governador; Sec. Olga Simão - SEDUC; Sec. Rodrigo Comerciário - Relações institucionais; Sec. Adj Fernando Silva - SEDUC e os membros da comissão de negociação (Júlio Pinheiro; Júlio Guterres; Benedita; Mafra; Marcelo Pinto; Antonísio Furtado e Rezo Junior).

O debate foi todo pautado na necessidade da construção de uma proposta de acordo para que se busque a suspensão do movimento paredista. De início, o governo defendeu a instalação de uma mesa permanente de negociação; o restabelecimento da normalidade na rede estadual de ensino e a imediata reformulação do calendário escolar já pré-estabelecido.

Cobramos do governo uma resposta aos 21 itens da pauta de negociação. Foi-nos dito que, a maioria absoluta dos pontos dessa pauta está contemplada na proposta do novo estatuto. Concordamos, entretanto, ressaltamos que a questão relacionada à nomeação dos excedentes do último concurso, dentro do número de vagas ainda em aberto, precisa ser resolvida. Além desse ponto, cobramos um posicionamento no sentido de se dar mais celeridade no processo de concessão das aposentadorias dos educadores.

A secretária Olga Simão ressaltou a prorrogação da validade do concurso e afirmou que só poderá realizar novas nomeações após a conclusão do levantamento do corpo docente da rede estadual, iniciado em jan/2011. Também afirmaram a disposição do governo para cumprir a lei do PISO e aprovar a proposta do novo estatuto.

Nesse momento da reunião, nós dissemos que compreendíamos a necessidade e a importância da instalação da mesa permanente de negociação, na medida em que, existem questões pendentes que só serão resolvidas a médio e longo prazo. Evidenciamos que nesse sentido estamos de acordo, entretanto, afirmamos que a suspensão da greve só se dará com as seguintes garantias:
1- Reajuste salarial emergencial;
2- Restituição dos descontos em folha;
3- Manutenção do professor na sua escola de origem;
4- Retirada da ação que impôs a multa ao sindicato;
5- Nomeação dos excedentes do último concurso, dentro do número de vagas em aberto.

Atenção! Não abrimos mão dos demais itens da pauta, essas reivindicações serão remetidas a discussão na mesa permanente de negociação.

Os representantes do governo sinalizaram positivamente para os itens 2, 3 e 4. O item 5 está condicionado à conclusão do levantamento relatado a cima e em relação ao item 1, não avançamos.
Reconhecemos a existência de certo avanço nas negociações e afirmamos a necessidade da materialização de uma proposta de acordo, para ser levada a apreciação da nossa categoria em assembleia.

Como não houve proposta alguma em relação ao reajuste, ficou acertado que os representantes do governo irão discutir essa questão com os membros do comitê gestor de política salarial e que voltaremos a nos reunir na 6ª feira, para tratarmos, exclusivamente desse ponto de pauta. Finalizamos a reunião às 23h 50min.

Diante do exposto, está explícito que estamos muito próximos do fechamento de um acordo que garanta conquistas para a nossa categoria, entretanto, é fundamental que continuemos na luta. Nesse sentido companheiros, temos que ter a compreensão de que é fundamental fortalecer a nossa resistência, pois somente isso fará o governo materializar uma proposta de acordo.

Crise na Segurança Pública: Polícia Militar do MA têm direito negado pelo Estado



Publicado em 28 de abril de 2011 por John Cutrim


Corporação nunca recebeu adicional noturno referente ao reajuste de 25% nos vencimentos mensais; o direito amparado por lei é negado pelo Estado e soldados temem manifestação
Por Fernando Atallaia (Da Agência Baluarte)

A lei de n° 6.107 de 27 de julho de 1994, aprovada e promulgada na data de sua publicação, ao que tudo indica ficou somente no papel. Prevendo reajuste de 25 % nos vencimentos mensais dos policiais militares do estado, a lei em questão nunca foi efetivada e têm causado desconforto na grande maioria dos membros da corporação. De acordo com um sargento que preferiu não ser identificado, além da negação do direito, o governo ainda vêm mantendo uma postura de ultraje e humilhação em relação aos policiais militares de baixa patente (leia-se soldados, cabos e sargentos) no que se refere à valorização do servidor público estadual na área da segurança ostensiva.

Com um piso salarial inferior aos demais estados da federação, a polícia militar maranhense vem sofrendo baixas gritantes no exercício de suas atividades. Baixo contingente em áreas de risco e alta periculosidade; aparelhamento escasso e obsoleto e excessiva carga de trabalho sem justaposição e contrapartida salarial, são algumas das lacunas existentes na realidade dos soldados, o que vêm dificultando o bom funcionamento e o desempenho do trabalho realizado pela corporação policial.

Atualmente, os servidores aguardam os desdobramentos e as resoluções da Pec 300, que entre outras medidas, adequaria os vencimentos dos PMS maranhenses em nível de equiparação nacional com outros estados brasileiros (Distrito Federal como referência) pondo um fim definitivo nas disparidades salariais que norteiam o cotidiano da instituição. Um amenizante para quem trabalha diuturnamente fora das condições normais de operacionalização da segurança pública no Maranhão.

Roseana Sarney não conhece a palavra: Respeito


Roseana Sarney vive no mundo da lua, não tem a menor noção do que está acontecendo no Estado do Maranhão; ainda continua dizendo que a greve dos professores é ilegal. Uma greve que já dura quase dois meses, e para ela ainda é ilegal!

Além disso, continua dizendo que só negocia com a classe, se a mesma voltar para sala de aula! Imagina-se que ela pensa que professor é idiota.

Quem acredita na palavra dessa governadora? Pois, a greve está acontecendo por culpa dela. Se a greve aconteceu foi devido a desonestidade dela de não ter dialogado com a classe e nem cumprido com os direitos dos professores como: o estatuto do educador, pagamento do piso salarial.

Ela deve urgente, é chamar os professores para negociar para por fim nesta greve que não está nada agradável.

E fazer o favor de devolver o dinheiro que não é dela.

Cada vez que essa governadora fala, ela mostra claramente a sua arrogância, autoritarismo e uma grande falta de respeito para com a classe dos professores.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Reunião com o Vice-governador sobre a greve



27 Abril 2011 Postado por Carlos Hermes

No orkut há uma comunidade intitulada SOS Professor-MA e moderada pelo professor Antonísio, que participou da reunião de negociação com o vice governador e nos dá as informações que segue na íntegra abaixo:

Companheheir@s, hoje o comando de greve foi recebido as 10h pelo Vice-governador, o sec de relações institucionais Rodrigo Comerciário e o Sec adjunto da SEDUC Fernando Silva.

Durante 2 h debatemos a problematica da greve e tentamos encaminhar uma alternativa para que aconteça o consenso em torno de uma proposta que contemple os anseios da nossa categoria. Dissemos aos representantes do governo que não abrimos mão da garantia do PISO nacional e que a nossa pauta de reivindicações possui 21 itens não atendidos pelo governo, até então. Informamos ao vice governador que além dos 21 itens, acrescentamos mais 3, que são eles: A restituição das Faltas; A manutenção do professor na sua escola de origem e a retirada da ação que aplicou multa ao sindicato.

Demosntramos a ele a necessidade de chegarmos a um entendimento o quanto antes e que sendo asssim, sugerimos que ele apresenta-se à governadora essa nova pauta e que esta a responde-se dizendo quais pontos o governo pode atender de imediato; a medio prazo e a l e longo prazo. Dissemos ainda que, assim se materialise a proposta governista, nós chamaremos um assembleia para que a categoria analise essa proposta.

O Vice - governador ficou de entrar em contato conosco, provavelmente, hoje a tarde para informar a data da nova reunião.
Comentário do Blog: Acabo de falar com o presidente estadual do SINMPROESEMMA Júlio Pinheiro que reafirmou as informações acima e disse que o vice governador Washington fará interlocução com quem tem o poder de decidir no governo e ligará até amanhã para confirmar nova reunião.
Júlio disse ainda que a agenda da greve continua com o mesmo planejamento: Acampamento na SEDUC e amanhã às 15 horas, com concentração no Liceu Maranhense, haverá um panelaço pelas ruas da cidade rumo à Seduc onde se reforçará o acampamento. O objetivo é chamar a atenção para a mídia nacional.
Particularmente não acredito nessa interlocução, quem reuniu foram os petistas que destruíram o PT e entregaram à oligarquia. Hoje o vice e seus meninos não tem a menor moral com Roseana que finalmente falou e não deu nenhum sinal de mudança de rumo. O que vai fazê-la dobrar o pescoço mesmo é a luta das ruas.

Educadores se encontram na praça de Fátima

Hoje, 27 de abril de 2011, houve mais um encontro na praça de Fátima dos educadores de Imperatriz - MA; mais um protesto contra o governo de Roseana Sarney. 
Mesmo cortando seus salários, por nem um momento os educadores sentiram tristeza, e sim, alegria em cada rosto. Estes professores são exemplos de lutadores, batalhadores para o dia de hoje e para o um futuro distante, sem jamais serem chamados de covardes e sim, heróis de uma causa muito justa: que é uma educação de boa qualidade. 
Parabéns para cada educador que se encontrava neste dia memorável na praça de Fátima. E parabéns também para os alunos que estão colaborando com o movimento dos professores, o quais estiveram juntos com os professores neste dia hoje na praça de Fátima. 
Foi uma manhã inesquecível. Este dia de hoje é um dia especial, pois foi exatamente o dia em que os salários foram cortados, mesmo assim, não abalou nenhum professor, e sim, fortaleceu mais ainda o movimento de greve que já dura mais de 50 dias.

Um momento muito triste,  foi o pedido de um minuto de silêncio por um dos professores, por causa da morte da honestidade, da honra, do caráter no governo de Roseana Sarney. 
Mas tirando este momento de tristeza, foi só alegria. Houve os professores que colocaram seu ponto de vista sobre o movimento.






Educadores fazem vigília na porta da Seduc em busca de seus direitos



Data de Publicação: 26 de abril de 2011 às 22:05

Trabalhadores da rede estadual de educação, em greve há quase dois meses, fazem vigília na porta da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), na tentativa de serem recebidos pelo governo do Estado para negociar a pauta de reivindicações da categoria, que cobra, entre outros itens, a aprovação e implantação imediata do Estatuto do Educador, além do pagamento do piso salarial do professor, previsto em Lei.

Os educadores aguardavam para esta terça-feira, 26, uma reunião de negociação, que foi previamente acertada entre uma comissão de educadores e dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinproesemma) e o secretário adjunto de Educação, Fernando Silva, na terça-feira passada, 19. A reunião não aconteceu e os educadores ainda foram impedidos de entrar no prédio da Seduc pelos seguranças da secretaria, com o aparato de mais de vinte homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Os trabalhadores estão indignados com a indisposição da governadora Roseana Sarney em negociar a pauta de reivindicações da categoria. Eles chegaram a Seduc após mais uma passeata, iniciada na Praça Deodoro, sendo a quarta vez que tentam ser recebidos para discutir seus pleitos e sair com uma proposta concreta e efetiva do governo que possa finalmente encerrar o movimento grevista.

Diante da situação, a direção do Sinproesemma conclui que para o governo é mais fácil chamar a polícia para intimidar os trabalhadores, do que sentar para ouvir a categoria e negociar. “A governadora não aparece, a secretária de educação Olga Simão nos enrola e sobra somente a polícia para nos aterrorizar, mas polícia é prá ladrão, prá professores não”, protestavam, em coro, os educadores na porta da Seduc, revoltados com a presença da polícia no meio da categoria e com a negativa do governo em fechar acordo para resolver o impasse.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Bancada do governo Roseana articula golpe para evitar convocação de Olga Simão



Publicado em 26 de abril de 2011 por John Cutrim
Do blog de Jorge Vieira
Manoel Ribeiro manobra para evitar convocação de secretaria
Manoel Ribeiro manobra para evitar convocação de secretaria
Incompetência e falta de preparo intelectual da Secretária de Educação do Estado, Olga Lenza Simão, são os motivos que levaram hoje o líder do bloco governista, deputado Manoel Ribeiro (PTB) a encaminhar requerimento à Mesa Diretora da Casa solicitando que seja tornado sem efeito a convocação da ex-secretária particular da governadora Roseana Sarney (PMDB) para dar explicações sobre o caos instalado no setor educacional.

Embora o requerimento do líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), tenha sido aprovado na sessão de ontem, a Mesa Diretora recebeu a solicitação de Ribeiro e encaminhou à Comissão de Constituição e Justiça para apresentação de parecer sobre a constitucionalidade da matéria aprovada.

“Isso que estão fazendo é uma piada, uma vergonha que vai desmoralizar a Assembleia Legislativa. Se os líderes do governo não estavam aqui na hora da aprovação da convocação, a culpa não é da oposição, aliás, essa atitude só vem confirmar a nossa expectativa de que a secretária não compareceria para prestar os esclarecimentos que a sociedade exige sobre a greve dos professores, assim como uma série de denúncias de dispensa de licitação”, denuncia Marcelo Tavares.

O líder da oposição adiantou que, caso prevaleça a violência que estão pretendo fazer contra a vontade dos deputados que votaram pela presença de Olga em plenário, o caminho será recorrer a Justiça para que seja feita a reparação.

Questionado por este repórter sobre a legalidade de encaminhar para a CCJ o pedido do deputado Manoel Ribeiro, após o plenário já ter deliberado sobre a questão, o Presidente do Poder Legislativo, deputado Arnaldo Melo (PMDB) respondeu que é obrigado a encaminhar para Comissão de Justiça todas as matérias que questionam legalidade constitucional.
Governistas tentam ‘blindar’ Olga
Manoel Ribeiro argumenta que o requerimento de Marcelo Tavares foi elaborado de forma equivocada e por isso deve ser tornado sem efeito. Ele avoca o artigo 282, da Constituição do Estado, que diz: “O Secretário de Estado ou ocupante de cargo a ele semelhante comparecerá perante a Assembleia ou suas Comissões quando convocado para prestar, pessoalmente, informações sobre o assunto previamente determinado”.

“Veja-se que a disposição da citada norma é clara ao definir que o convocado deverá prestar informações pessoalmente. Todavia, o requerimento 109/2011, determina que a Secretária convocada deva prestar informações sobre o âmbito funcional, que não lhe compete exclusivamente, pois ao tentar delimitar o assunto da convocação afirma que a mesma deva se manifestar sobre as medidas tomadas pelo Governo para a solução do impasse”, justifica o líder governista.

Para o líder da oposição, a iniciativa do bloco governista jamais desmoralizará a oposição mas, sim, o Poder Legislativo. “Se os líderes não estavam aqui na hora da votação e levaram um puxão de orelha, o problema não é nosso. A greve existe, o que não existe no Estado é Governo, que colocou uma pessoa para dirigir a Educação sem o menor preparo para o cargo que exerce e que não tem condições de dar explicações a esta Casa”, acusou Tavares.

Ao defender a convocação da Secretária e criticar a postura da bancada governista, o deputado Rubens Júnior (PCdoB) alertou que “o Direito não socorre os que dormem”, numa referência ao cochilo dos parlamentares do governo, que não orientaram seus liderados a cumprir o desejo do Palácio dos Leões de manter a secretária Olga Simão longe do plenário e de questionamentos.

O parecer da CCJ, composta em sua grande maioria por parlamentares da base de apoio ao governo deverá está pronto ainda esta semana. Dos sete membros efetivos, seis pertencem ao bloco governista.

Governistas tentam ‘blindar’ Olga
Governistas tentam 'blindar' Olga

Sobre o desconto do salários dos professores pelo governo



Publicado em 26 de abril de 2011 por John Cutrim

Colegas Educadores,

Tem-me chegado e-mails de colegas educadores, de várias cidades maranhenses, preocupados com a notícia de desconto, que variam de 10 a 15 dias, e ansiosos por saber o que fazer e a quem responsabilizar.

Digo para eles que o nosso sindicato não errou até aqui e que o desconto pode ser uma jogada do governo, neste momento em que o mesmo sinaliza para reinicio das negociações.

O governo fez várias jogadas, nenhuma com os efeitos que desejava. Ficou desmoralizado e tem perdido importantes apoios, como este agora de “deputados descontentes”.

Face a imposição federal da Lei do Piso, que indica estarmos certos, e a possibilidade do movimento crescer com a revolta gerada pelos descontos, o governo pode estar apostando neste, desesperadamente, como instrumento de barganha ou de pressão negocial.

A ideia pode ser chegar a mesa de negociação com os representantes sindicais pressionados por alguns educadores que entendam que o sindicato errou.

Mas isto é o que posso perceber agora, a prioristicamente. A verdade é que precisamos ter calma, discernimento e ouvirmos todos os parceiros para analisarmos complexamente esta decisão “envenenada” do governo Roseana e encontrarmos a melhor saída neste momento.

Saudações fraternas,

Francinaldo Morais
professor de História, Caxias-MA.

Trabalhadores irão às ruas protestar contra o governo Roseana Sarney



Publicado em 25 de abril de 2011 por John Cutrim

No próximo dia 28 (quinta-feira) trabalhadores de todo país irão às ruas protestar contra as políticas do governo Federal, Estadual e Municipal. Em cada estado e cidade os trabalhadores escolherão aqueles que representam os interesses do capital e que aplicam as suas políticas contra os seus interesses.

No Maranhão, o governo Roseana Sarney, em função dos péssimos resultados da sua gestão e do colapso implantado no Estado, será alvo dos protestos. A data faz parte do calendário de mobilização tirado por diversas entidades do movimento sindical e popular do país, incluindo a CSP Conlutas.

Veja abaixo texto postado no blog do PSTU-MA convocando a população do Estado para o manifesto.

Fora Roseana Sarney agora nas ruas

No Maranhão, motivos também não faltam para sairmos à luta. A greve dos trabalhadores da educação que já completou 50 dias continua firme em busca de suas reivindicações. O caos está instalado nos principais serviços públicos do Estado como a saúde e a segurança pública e enquanto isso vários escândalos estouram dentro do Governo Roseana.

Em março, o PSTU convocou um protesto na internet (twittaço) que colocou a campanha pelo Fora Roseana Sarney no topo dos assuntos mais comentados, ganhando o apoio e a solidariedade de todos os cantos do país. Agora é hora de levar nossas bandeiras para as ruas neste dia 28 de abril de 2011.

Vamos unificar todas as mobilizações salariais do funcionalismo com as reivindicações do movimento popular por transporte, saneamento básico e saúde em um mesmo dia de luta para derrotar os ataques do Governo Dilma e Roseana e das prefeituras.

Governo cumpre ameaça, corta salários e revolta ainda mais os professores



Postado por Carlos Hermes
Uma professora grevista olhou hoje, 25, o espelho de seu contra cheque no portal do servidor e verificou que seu salário veio descontado em mais de 500 reais. Imediatamente me ligou e pediu que denunciasse a covardia do governo que além de cumprir as ameaças terroristas contra o movimento, prejudicou a milhares de alunos que ficarão sem reposição das aulas descontadas.

Em contato por telefone com este blogueiro, o presidente estadual do SINPROESEMA Júlio Pinheiro que está em Imperatriz classificou de "arrogante e covarde" a atitude do governo que optou pela judicialização do movimento ao invés de buscar o diálogo respeitoso com os educadores.

A grande questão é: qual a consequência da atitude terrorista desse governo vadio para o movimento? Como mais de 40 mil professores em todo o Estado receberão a notícias? Se já foi cumprida a ameaça maior de mexer no salário dos trabalhadores, se já foram feitas as remoções prometidas, o que mais temer? Voltar para sala de aula depois de tanta humilhação e sem conquista alguma?

Acho pouco provável. O tiro pode ter saído pela culatra e com isso o governo atiça ainda mais o ânimo grevista de quem já perdeu muito e só lhe resta a luta.
Nesse momento chega a notícia de que em Imperatriz foram descontados 10 dias, o caso mais grave foi na regional de Pio XII que chegou a 15 dias descontados. A revolta é geral

Deputados aprovam convocação da secretária Olga Simão para responder sobre a greve dos educadores

Publicado pelo Sinproessema

Data de Publicação: 25 de abril de 2011 às 22:18

Finalmente, a secretária de Estado de Educação, Olga Simão, irá à Assembleia Legislativa responder sobre a greve dos trabalhadores da educação da rede pública estadual de ensino, iniciada há quase dois meses, sem proposta concreta do governo para solucionar o impasse.
A convocação da secretária foi aprovada na sessão plenária, desta segunda-feira (25), com requerimento de autoria do deputado Marcelo Tavares (PSB), assinado por mais sete deputados da oposição, pleiteando a presença da secretária em plenário para prestar esclarecimentos sobre a greve e as medidas que estão sendo tomadas pelo governo para resolver a questão.
O requerimento foi assinado pelos deputados Rubens Pereira Júnior (PC do B), Bira do Pindaré (PT), Luciano Leitoa (PSB), Carlos Amorim (PDT), Valéria Macedo (PDT), Eliziane Gama (PPS) e Cleide Coutinho (PSB).
“Foi uma vitória democrática”. Assim definiu o deputado Rubens Pereira Júnior, que dá apoio à causa dos educadores desde o início da luta pela aprovação do Estatuto do Educador. Ele ressalta que a vitória alcançada com a convocação da secretária é fruto da iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) que por três vezes recorreu à Assembleia para pedir que os deputados intermediassem uma negociação com o governo e sugerir a convocação da secretária.
Desde que iniciou a greve dos educadores estaduais, após a primeira solicitação do sindicato, os deputados da oposição vêm tentando aprovar a convocação da secretária Olga Simão, mas não alcançaram êxito porque os deputados da bancada governista, liderados pelo deputado Roberto Costa, rejeitavam o pedido de convocação. O deputado Bira do Pindaré já havia apresentado requerimento de mesmo teor, mas não teve aprovação.
“Agora o debate vai ser completo. É a garantia de ouvir o outro lado. A secretária terá que dar explicações sobre a implantação do Estatuto do Educador e as demais questões pleiteadas pelos professores. Se ela não comparecer será crime de responsabilidade. Não é um convite e sim uma convocação e ela terá que comparecer”, esclareceu Rubens Júnior.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Salário e formação de professores serão as principais metas do novo PNE



Por: Agência Brasil Data de Publicação: 24 de abril de 2011 às 20:38

O ministro da Educação, Fernando Haddad, considera como principais metas do novo Plano Nacional de Educação aquelas que estão relacionadas à formação e à remuneração de professores. “Se fosse apontar as metas que mais dialogam com os principais problemas da educação brasileira, diria que são as metas relacionadas ao magistério, no que diz respeito à formação e à remuneração”, afirmou o ministro, após participar de audiência pública sobre o Plano Nacional de Educação, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

O Plano Nacional de Educação, cujos objetivos deverão ser alcançados até 2020, traz duas metas relacionadas à formação de professores: garantia, em regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, de que todos os professores da educação básica passem a ter formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam; e a diplomação de 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu e a garantia a todos de formação continuada em sua área de atuação.

Em relação à remuneração, o plano prevê a valorização do professor da educação básica, a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de 11 anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente; e a garantia, no prazo de dois anos, da existência de planos de carreira para os profissionais em todos os sistemas de ensino.

“Sabemos que o magistério brasileiro tem uma remuneração que é 60% da média das demais profissões com nível superior. Se quisermos valorizar a educação, não há como dissociar a modernização da educação da valorização daqueles que são responsáveis pela educação”, disse o ministro. “Temos uma meta específica que também conta com estratégicas específicas de equalizar a remuneração média do professor vis-à-vis a remuneração média com nível superior.”

Haddad disse estar otimista com a mobilização da sociedade para acompanhar a tramitação do plano no Congresso Nacional. No entanto, afirmou que para o plano nacional obter sucesso será preciso que estados e municípios também comecem a debater os planos locais de educação.

“Se os estados e municípios começarem um debate sobre os seus próprios planos, não vai acontecer o que ocorreu com o plano anterior, que foi aprovado, mas não houve uma mobilização para aprovação dos planos estaduais e municipais. E a educação básica é estadual e municipal. Ela não é federal”, afirmou o ministro.

domingo, 24 de abril de 2011

Ações na Justiça pedem cassação de 11 governadores




Por AE | Agência Estado – sáb, 23 de abr de 2011 07:45 BRT


Mais de um terço dos governadores eleitos em outubro já têm os mandatos questionados na Justiça. Levantamento feito nos Tribunais Superior Eleitoral (TSE) e Regionais Eleitorais (TREs) mostra que 11 dos 27 chefes dos Executivos estaduais são acusados de condutas como abuso de poder político e econômico, uso indevido de meios de comunicação e captação ilícita de sufrágio, termo jurídico pelo qual é conhecida a prática de compra de votos.
Se forem considerados culpados pela Justiça Eleitoral, esses governadores terão de deixar os cargos e ainda correm o risco de ficarem inelegíveis, por causa da Lei da Ficha Limpa. Embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha decidido que essa norma não poderia barrar nenhuma candidatura na eleição passada, a lei está em vigor e crimes cometidos na campanha de 2010 podem transformar um político em ficha-suja.
Entre os governadores com mandato contestado estão os de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), do Acre, Tião Viana (PT), e do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). O chefe do Executivo de Roraima, José de Anchieta Junior (PSDB), chegou ser cassado pelo TRE de seu Estado, mas em fevereiro conseguiu uma liminar no tribunal superior que garantiu a permanência no governo até o julgamento definitivo do recurso.
Além deles, enfrentam ações na Justiça Eleitoral mais sete governadores: Wilson Martins (PSB), do Piauí; Siqueira Campos (PSDB), do Tocantins; Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte; Omar Aziz (PMN), do Amazonas; Cid Gomes (PSB), do Ceará; Teotônio Vilela (PSDB), de Alagoas; Silval Barbosa (PMDB), de Mato Grosso.
Todos os 11 governadores, por meio de seus advogados, dizem nos processos que são inocentes, que não cometeram ilícitos eleitorais e que estão sendo perseguidos pelos adversários derrotados nas eleições. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.