O presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, disse na manhã de hoje (30), em entrevista ao jornalista Marden Ramalho (rádio Educadora), que a greve dos professores do Estado, que já dura 60 dias, só iniciou devido a falta de compromisso e atenção do governo com a categoria. “A responsabilidade da greve é do governo. Foram dois anos de discussão e não houve avanço. Então, foi uma necessidade vital o movimento, se a greve não fosse feito agora não se caminharia para uma resolução”, disse.
Acordo
O presidente disse que a reunião, marcada com o governo do Estado para a próxima segunda-feira (2), sinaliza para um acordo que pode, segundo ele, dependo da proposta, por fim à greve. “Antes, quando nos reunimos com o governo, eles queriam que encerrássemos a greve para depois abrir a mesa de negociação. Dissemos que esse gesto não era de bom grado, e que a greve ocorria justamente para tratar da pauta de reivindicações da classe”, afirmou.
Fim das punições
Segundo Júlio Pinheiro, a princípio, o governo sinaliza em sanar as punições, como o corte de pontos, ameaça de exonerações e manutenção dos professores na sua escola de origem. Ele disse que será proposta na reunião a criação de uma mesa permanente de negociação e uma comissão permanente de aplicação do estatuto a fim de garantir aplicação dos prazos estabelecidos. “O sinal do governo gerou uma expectativa e esperamos que essa reunião de segunda-feira seja definitiva”, declarou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário