"De onde menos se espera, daí é que não sai nada".
Esta máxima de Barão de Itararé define adequadamente a atuação do deputado Léo
Cunha no campo da educação. Na Assembleia Legislativa, o parlamentar nunca
votou a favor dos trabalhadores da educação ou dos estudantes. Na votação que
aprovou o novo Estatuto do Educador, o deputado Bira do Pindaré apresentou oito
emendas, sendo uma delas a que manteria o direito à redução de carga horária
para o professor com 50 anos de idade e 20 anos de sala de aula. Mas as emendas
foram rejeitadas pelos deputados da base do governo Roseana Sarney. E entre os
que votaram contra essas emendas e contras os professores, estava o deputado
Léo Cunha, assim como os deputados Antônio de Pádua e Antônio Pereira.
Mas seguindo sem surpreender a ninguém, o deputado agora
solicita ao governo do estado que feche a escola Estado de Goiás e doe o prédio
à Prefeitura de Imperatriz para que esta construa um centro administrativo. O
texto que publica essas informações foi redigido pela própria assessoria do
deputado que, conforme a notícia, aguarda ansioso a concretização desse
intento.
Sabemos que não é de hoje as investidas contra essa escola.
No início do ano, foi árdua a luta para que esse estabelecimento de ensino e outros
mais não fossem fechados pelo governo do estado. Neste momento vemos mais uma
mexida contra a escola. Desta vez, pelas mãos do deputado, que divulga esse ato
como uma vantagem e com direito a mérito para si.
É preciso que a comunidade escolar e a sociedade manifestem
o que pensam sobre isso. A hora de agirmos é agora.
André Santos
Coord. Regional do SINPROESEMMA