Publicado por John Cutrin
Com o grito de protesto, em coro, “Educador na rua, a greve continua”, após a assembleia que manteve a continuidade da greve, os educadores saíram ontem (6) em passeata, passando pelo aterro do Bacanga, subiram as Cajazeiras e seguiram pela avenida Getúlio Vargas até a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), onde estão acampados há 12 dias.
Em alguns pontos, o trânsito parou para dar seguimento à caminhada de protesto dos educadores. A Policia Militar, que desde o início da assembleia, em grande contingente, se manteve próxima aos trabalhadores, ajudou a organizar o trânsito na passeata.
Princípio de tumulto
Ao chegarem na Seduc, houve um princípio de tumulto. Ao tentarem invadir a sede do órgão, a Polícia Militar teve que conter os professores grevistas utilizando sprays de pimenta e gás lacrimogêneo. No comando da operação, estava o comandante do Policiamento Metropolitano da PM, coronel Jeferson Teles. Depois de muita conversa e com os ânimos acalmados, chegou-se a um acordo sem que houvesse, assim, a necessidade de um confronto.
Acampamento continua
Acampados na Seduc há quase duas semanas, os trabalhadores decidiram também manter o protesto como forma de chamar a atenção da sociedade para a situação e sensibilizar o governo para que apresente uma outra proposta que atenda aos pleitos mínimos da categoria.
Assembleias
Além de São Luís, outras regionais, envolvendo municípios de todo o estado, farão assembléias para deliberar sobre a continuidade da greve. Em Imperatriz, a adesão ao movimento é em torno de 70%, segundo dados da delegacia regional do sindicato, e deve chegar a cem por cento a partir de segunda-feira.
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