Publicado pelo sinproesemma
Data de Publicação: 16 de maio de 2011 às 19:08
Data de Publicação: 16 de maio de 2011 às 19:08
Os trabalhadores da educação pública estadual de Imperatriz decidiram, por unanimidade, em assembleia regional, realizada sábado (14), suspender a greve e retornar à sala de aula, mas em estado permanente de greve, aguardando que o governo do Estado cumpra os compromissos assumidos na proposta enviada ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (SINPROESEMMA).
Desde o início da greve, no dia primeiro de março de 2011, os trabalhadores de Imperatriz, sob coordenação da direção local do sindicato, se mantiveram firmes no movimento, com adesão total da categoria, somente reduzindo para cerca de 70% depois das ameaças e pressões praticadas pelos representantes do governo nas escolas.
“Com a proposta apresentada pelo governo, avaliamos, em assembleia, que daria para retornarmos e esperar que o governo cumpra os compromissos assumidos. Porém, voltamos em estado de greve e podemos paralisar novamente se o governo não cumprir o que assegura na proposta”, enfatizou o diretor regional do sindicato, Raimundo Nonato.
O diretor explicou ainda que os professores de Imperatriz voltaram à sala de aula, mas querem uma discussão em torno do calendário escolar. A direção geral do Sinproesemma adverte que irá cobrar imediatamente a construção de novo calendário escolar 2011, tendo em vista que os 77 dias de greve alteraram sensivelmente o calendário estabelecido pelo governo. "Não há como manter o término das aulas previsto, fazendo de conta que não houve greve de mais de dois meses. Temos que ajustar um novo calendário, para que não haja prejuízos aos alunos, nem sobrecarga aos trabalhadores", explicou o presidente do sindicato, Júlio Pinheiro.
Nota oficial
Nesta terça-feira, a direção do Sinproesemma irá publicar nota oficial com o resultado das assembléias regionais acerca do movimento grevista. A assembleia de São Luís deste domingo (15) foi anulada, segundo a direção do sindicato, em decorrência dos tumultos ocorridos e dos excessos de radicalismos por parte de membros do Movimento de Resistência dos Professores (MRP).
No município de Itapecuru não houve assembleia e nas outras 15 regionais, que representam quase todos os municípios do Maranhão, a posição é a mesma de Imperatriz: suspensão da greve e retorno às aulas para exigir imediatamente a retomada das negociações na mesa permanente proposta pelo governo, para tratar todos os pontos pendentes da pauta de 22 reivindicações.
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