Publicado em 10/mai/2013
Os
professores que aceitaram a proposta do governo do Estado de fazer
horas extras em sala de aula, no terço da jornada que deveria ser
destinado para atividades extraclasses, como manda a Lei do Piso,
denunciam ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão
(Sinproesemma) e em redes sociais que o governo não está pagando pelos
serviços executados.“A proposta da hora extra foi um arranjo do Estado para não contratar novos profissionais a fim de suprir a demanda resultante da implantação da nova jornada. Se não há pagamento, não tem sentido o professor continuar trabalhando nessas condições. O certo é trabalhar em sala de aula somente durante as 13 horas da jornada, que é o direito previsto na Lei do Piso”, esclareceu o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro.
Os profissionais de educação estão indignados com a postura do governo em não definir o pagamento das horas adicionais trabalhadas e querem uma solução imediata para resolver a situação.
De acordo com a lei, um terço da jornada do professor deve ser voltado para atividades extraclasses que qualifiquem o trabalho desenvolvido pelo educador em sala de aula. No Maranhão, a carga horária dos professores da rede estadual é de 20 horas. Com a lei, o professor deve fazer apenas 13 horas na sala de aula.
No início do ano letivo de 2013, o governo propôs que os professores permanecessem em sala de aula no restante da carga horária, que seria destinada para a hora-atividade, e que essas horas seriam pagas como extras, o que ainda não aconteceu, conforme as denúncias dos professores que aceitaram a medida, que seria opcional.
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