Nova assembleia de docentes será realizada nesta sexta-feira à tarde no Masp, em São Paulo
Representantes do Sindicato dos Professores do Ensino
Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) se reuniram com o secretário de
Educação, Herman Voorwald, na tarde desta quinta-feira (25), mas não
chegaram a um acordo para encerrar a paralisação iniciada essa semana.
Nesta sexta, uma nova assembleia de docentes será realizada às 14h, no
vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Professora grevista diz que classe virou “depósito de aluno”
O governo não apresentou novas propostas concretas, mas acenou com a possibilidade de avaliar, de acordo com as condições econômicas, um novo aumento salarial para o magistério no segundo semestre. Os professores, no entanto, queriam que o índice já fosse incluído no projeto de lei encaminhado à Assembleia que prevê aumento de 8,1% para a categoria .
A principal reivindicação da mobilização é um reajuste salarial de 36%. Os docentes também pedem a recomposição de aumento previsto de 10,2% para 2012, que entendem ter sido apenas parcialmente pago, e o cumprimento da lei que determina que um terço da jornada de trabalho seja destinada a atividades de formação e preparação de aulas. O governo diz que não pode dar um reajuste maior e que a política salarial atual elevará em 45,1% os ganhos da categoria entre 2011 e 2014. Também alega que o Estado já cumpre integralmente a lei do piso, inclusive no que se refere à jornada de trabalho.
No encontro, os professores pediram melhores condições para os contratados pela categoria O (temporariamente), que tem menos direitos que outros profissionais. O secretário propôs que fosse feito um estudo da situação desses docentes, mas o sindicato rejeitou a possibilidade. “O governo quer manter nossa categoria desmotivada e derrotada. Não vamos permitir! Por isso a única alternativa é manter e ampliar a greve”, diz nota da Apeoesp.
Por fim, a Apeoesp pediu o respeito ao “direito de greve”, reclamou da contratação de eventuais para ministrar aulas em lugar dos grevistas e informou que vai acionar juridicamente o governo. Em nota, a Secretaria da Educação afirma que a rede estadual dispõe regularmente de professores eventuais e, desde o início do ano, cerca de 55 mil profissionais se cadastraram para suprir, quando necessário, ausências pontuais de docentes titulares. “Cabe esclarecer que essa é uma medida de praxe no cotidiano das unidades de ensino e que não tem qualquer outra finalidade a não ser garantir que os alunos tenham todo o conteúdo pedagógico previsto”, diz o texto.
Adesão
No 4º dia de greve dos professores, cerca de 35% dos docentes aderiram à paralisação, segundo a Apeoesp. O governo, no entanto, informa que nesta quinta registrou aumento de faltas de 2,9% do total em relação à média diária de ausências de aproximadamente 5%.
Professora grevista diz que classe virou “depósito de aluno”
O governo não apresentou novas propostas concretas, mas acenou com a possibilidade de avaliar, de acordo com as condições econômicas, um novo aumento salarial para o magistério no segundo semestre. Os professores, no entanto, queriam que o índice já fosse incluído no projeto de lei encaminhado à Assembleia que prevê aumento de 8,1% para a categoria .
A principal reivindicação da mobilização é um reajuste salarial de 36%. Os docentes também pedem a recomposição de aumento previsto de 10,2% para 2012, que entendem ter sido apenas parcialmente pago, e o cumprimento da lei que determina que um terço da jornada de trabalho seja destinada a atividades de formação e preparação de aulas. O governo diz que não pode dar um reajuste maior e que a política salarial atual elevará em 45,1% os ganhos da categoria entre 2011 e 2014. Também alega que o Estado já cumpre integralmente a lei do piso, inclusive no que se refere à jornada de trabalho.
No encontro, os professores pediram melhores condições para os contratados pela categoria O (temporariamente), que tem menos direitos que outros profissionais. O secretário propôs que fosse feito um estudo da situação desses docentes, mas o sindicato rejeitou a possibilidade. “O governo quer manter nossa categoria desmotivada e derrotada. Não vamos permitir! Por isso a única alternativa é manter e ampliar a greve”, diz nota da Apeoesp.
Por fim, a Apeoesp pediu o respeito ao “direito de greve”, reclamou da contratação de eventuais para ministrar aulas em lugar dos grevistas e informou que vai acionar juridicamente o governo. Em nota, a Secretaria da Educação afirma que a rede estadual dispõe regularmente de professores eventuais e, desde o início do ano, cerca de 55 mil profissionais se cadastraram para suprir, quando necessário, ausências pontuais de docentes titulares. “Cabe esclarecer que essa é uma medida de praxe no cotidiano das unidades de ensino e que não tem qualquer outra finalidade a não ser garantir que os alunos tenham todo o conteúdo pedagógico previsto”, diz o texto.
Adesão
No 4º dia de greve dos professores, cerca de 35% dos docentes aderiram à paralisação, segundo a Apeoesp. O governo, no entanto, informa que nesta quinta registrou aumento de faltas de 2,9% do total em relação à média diária de ausências de aproximadamente 5%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário