quinta-feira, 12 de maio de 2011

PROFESSORES FAZEM PARALISAÇÃO EM 12 ESTADOS




Folha.com

Professores da rede pública de vários Estados brasileiros interromperam as atividades nesta quarta-feira para reivindicar aumento de salário e melhores condições de trabalho.


No Paraná, os 85 mil professores da rede estadual encerraram o dia letivo às 10h. Em pelo menos 28 municípios, houve adesão também da rede municipal.

Além de reivindicarem a aplicação do piso salarial nacional no Estado, os professores também defenderam melhorias nas condições de saúde dos educadores, como um novo sistema de atendimento à saúde, com foco na prevenção do estresse e de doenças relacionadas.

O sindicato dos professores do Paraná também entregou ao governador e aos prefeitos das principais cidades uma carta-manifesto reivindicando a aplicação imediata do piso nacional --hoje, no Paraná, um professor recebe R$ 1.084 por 40 horas de trabalho. Com o piso, o valor subiria para R$ 1.187. O governador se comprometeu a fazer o repasse o mais breve possível.

No Rio Grande do Sul, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação estima que cerca de 70% das escolas estaduais aderiram à paralisação. "Estamos muito satisfeitos com os resultados de hoje. Ficou provado que temas como a implantação do piso nacional e a reforma da previdência têm grande capacidade de mobilizar a categoria. O fato de as ações serem regionalizadas em nossos núcleos fortaleceu ainda mais a paralisação", avalia Rejane de Oliveira, presidente do sindicato.

No Espírito Santo, professores das redes municipais de Vitória e Serra pararam hoje. Em Vila Velha, Cariacica e Guarapari, os educadores estão em greve desde o início do mês.

Em Goiás, cerca de 20% das 1.095 escolas estaduais não tiveram aula. Em Goiânia, cerca de metade das escolas fecharam. Pela manhã, houve uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça, em que os professores pediram reajuste de salários. As informações são da Secretaria Estadual de Educação.

Em Tocantins, segundo a Secretaria Estadual de Educação, a paralisação ocorreu em 9 das 547 escolas da rede estadual. Cerca de 6.000 alunos ficaram sem aula. A maior adesão ocorreu na capital, Palmas, onde 7 das 26 escolas estaduais não tiveram aulas. Ainda de acordo com a secretaria, em alguns casos houve adesão de professores da rede municipal também, mas não há estimativa de quantos profissionais paralisaram as atividades.

Em Santa Catarina, 189 mil alunos da rede estadual foram atingidos pela paralisação (27% do total), segundo a Secretaria da Educação. Ainda de acordo com a secretaria, 8.402 dos 39,1 mil professores não deram aulas hoje. O sindicato da categoria, porém, afirma que a paralisação foi de 90%.

No Maranhão, onde os professores estaduais estão em greve há mais de 70 dias, foi organizada uma caminhada na região central de São Luís para marcar o dia de paralisação nacional. O sindicato dos trabalhadores da educação disse que os dias parados estão sendo descontados dos salários dos professores. Eles reivindicam a aprovação do Estatuto do Educador e a desistência da ação judicial contra o sindicato, além do pagamento do piso nacional.

NORTE E NORDESTE

Em Pernambuco, cerca de um milhão de alunos ficaram sem aulas devido à paralisação dos professores do Estado e da rede municipal de Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado, as atividades nas escolas voltam ao normal na quinta-feira.

No Piauí, o sindicato estima que houve paralisação em todo o Estado, com adesão de cerca de 80% dos professores estaduais.

Na Paraíba, sindicatos e o governo divergem sobre o número de escolas que suspenderam as aulas no Estado. De acordo com o governo, 70% das escolas estaduais funcionam normalmente. Já os dois principais sindicatos de professores e trabalhadores em educação afirmam precisamente o contrário: que 70% das escolas fecharam.

O Estado tem cerca de 400 mil alunos na rede pública estadual. O governo afirma não saber quanto alunos estudam nas escolas que suspenderam as aulas e foram prejudicados pela greve.

Ontem, em assembleia, os dois principais sindicatos da categoria decidiram continuar com a greve, iniciada em 2 de maio. Os grevistas exigem que seus salários sejam equiparados aos rendimentos do piso nacional de professores. Até o momento, o governo, que afirma não ter como aumentar os salários por falta de verba, propôs para os professores uma bolsa no valor de R$ 230 para equiparar temporariamente os pagamentos. A proposta, que num primeiro momento chegou a ser aceita pelos sindicatos, acabou depois sendo rejeitada. Agora, o governo afirma que não vai voltar a negociar enquanto a greve continuar.

No Rio Grande do Norte, o sindicato da categoria afirma que 100% dos professores da rede municipal do Estado interromperam as atividades hoje. Na rede estadual, 93% dos professores estão em greve desde o dia 2 de maio.

No Pará, o Sintepp (sindicato dos trabalhadores em educação pública) estima que 1.300 escolas tenham ficado sem aulas --dessas, 900 são da rede estadual. Para a Secretaria de Educação, o número foi menor: 425 escolas estaduais pararam, a maioria delas (250) na região metropolitana de Belém.

No Acre, a paralisação da rede estadual está marcada para amanhã.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Educação na Dinamarca



Os recursos públicos e privados destinados à educação na
Dinamarca estão entre os mais elevados dentre os países pertencentes
à Organização de Cooperação e de Desenvolvimento
Econômico (OCDE). Praticamente não há analfabetos no país. A
criança começa na escola aos 7 anos e a educação é compulsória
até os 16 anos. A maioria das crianças vai à kommuneskole
(escola pública), onde recebem educação primária e secundária.
Os cursos são generalistas, mas, nos últimos, anos tem havido
um certo direcionamento de matérias. Há 1.929 kommuneskole
e 492 escolas privadas. Mesmo no sistema de ensino privado, o Governo subsidia de 80 a 85% dos custos. O idioma inglês é
obrigatório a partir dos 12 anos e um segundo idioma (alemão ou
francês) a partir dos 14 anos.
Aos 16 anos, os alunos podem decidir parar de estudar e
deixar a escola, mas a maioria continua no sistema educacional.
O gymnasium (colegial) oferece cursos de 3 anos, ao término dos
quais os alunos podem ingressar na universidade.
Há 5 universidades (Copenhague, Roskilde, Aarhus, Aalborg
e Odense). Geralmente os cursos duram 3 anos, ao final dos
quais recebe-se o bacharelado. A maioria prossegue a educação
por mais 2 anos, obtendo o mestrado. Em 2005, havia 114.500
alunos nas universidades.
Outras instituições para educação de terceiro grau oferecem
cursos técnicos profissionalizantes que não são encontrados
nas universidades e centros universitários. Cerca de 69.900 alunos
estavam registrados nessas instituições em 2005.

Publicado pela paises hlera

Trabalhadores acampam em frente ao Palácio dos Leões


Publicado pelo SINPROESEMMA
Data de Publicação: 
11 de maio de 2011 às 21:48

Em greve, há quase 80 dias, os trabalhadores da rede estadual de educação acampam em frente ao Palácio dos Leões, sede do governo do Estado do Maranhão, em protesto contra a postura do Executivo de não atender aos pleitos da categoria e de não assumir os compromissos firmados nas últimas reuniões entre os educadores e representantes do governo.

Nem mesmo a forte chuva que caiu em São Luís, no final da tarde desta quarta-feira, 11, desanimou os trabalhadores, que realizaram uma grande caminhada, no Centro da cidade, em defesa da educação, saindo do bairro São Francisco até o Palácio dos Leões, culminando com o acampamento, no início da noite, e onde pretendem permanecer até o fechamento de um acordo com o governo, que atenda, pelo menos, a uma pauta mínima pleiteada pelos educadores.

Acampados, há quase 20 dias, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), eles resolveram mudar o acampamento para o Palácio dos Leões, onde a categoria acredita que possa ser ouvida pela governadora do Estado, Roseana Sarney, o que poderá facilitar uma negociação que finalize a greve.

É mais uma manifestação de repúdio à postura do governo, que, recentemente, depois de 60 dias de paralisação, apresentou uma proposta de conteúdo considerado vago pela categoria e que foi rejeitada na última assembleia, realizada em São Luís, sexta-feira (06). “A proposta não define datas para colocar em prática as ações e deixa margem para que não sejam cumpridas pelo governo”, explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), Júlio Pinheiro.

Com uma pauta de 22 reivindicações, entre as quais o pagamento do piso salarial, aprovado em Lei, e a implantação do Estatuto do Educador, que cria um plano de carreira para os profissionais da educação, a direção do sindicato ressalta que já houve flexibilidade por parte da categoria, que aceita o atendimento de uma pauta mínima para encerrar a greve, que inclui o fim das punições aos grevistas e ao sindicato e a apresentação de uma nova tabela salarial, reajustada de acordo com a Lei do Piso ou pelo menos com a correção mínima de 15,08% determinado pelo MEC, com base no reajuste anual do Fundeb. Porém, além de não tratar sobre o reajuste, a proposta do governo não determina prazos para cumprir os demais pontos cobrados pela categoria.

Apoio da OAB


Antes da passeata, no início da tarde, os trabalhadores denunciaram ao presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Luís Antônio Pedrosa, que o governo do Maranhão está tratando os educadores de uma forma desumana, cortando os salários e criando situações de constrangimento moral no interior das escolas contra os professores que aderiram ao movimento grevista.

O advogado prometeu transmitir as denúncias para a direção da OAB-Ma e propor a intermediação com o governo do Estado, além da publicação de nota oficial cobrando um acordo com o governo para que resolva o impasse gerado com a greve.

Na reunião, os trabalhadores entregaram ao representante da OAB-MA a proposta do governo, rejeitada pela categoria em assembleia, e o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, entregou documento com a pauta de reivindicações, a fim de subsidiar a Ordem nos encaminhamentos que venham a ser tomados para intermediar a negociação com o Estado.

Passeata dos alunos e professores

Hoje, 11 de maio de 2011, alunos e professores fizeram uma manifestação em protesto contra o governo Roseana Sarney; iniciando a partir da praça de Fátima até a ponte do Cacao, onde todos os estudantes bloquearam a passagem de veículos que trafegavam pela BR-010, em seguida retornaram para a praça de Fátima. 

Foi cantado o Hino Nacional por todos os alunos no momento em que todos se encontravam próximos à ponte.

Nesta passeata participaram aproximadamente 2000 alunos. Sendo esta considerada uma das melhores dos movimentos acontecidos desde o início da greve, que iniciara no dia 1º de março de 2011.

Todos os professores estão orgulhosos com a iniciativa dos alunos em ajudá-los nesta greve, a qual tem incomodado a todos, tanto professor quanto aluno.

No encerramento da passeata todos os professores se reuniram no SINPROESEMMA, para ouvir os relatos do dia, e o um deles é em relação às ameaças de Agostinho Noleto, com a demissão dos profissionais da educação.

Para o consolo de todos os professores, encontrava-se também presente na reunião, um dos advogados do sindicato dos professores, e o mesmo explicara que não haverá demissão alguma.

Todos os professores estão assegurados pela lei. Não havendo, portanto, demissão para nenhum dos grevistas. 

Segundo o advogado do SINPROESEMMA, seria muito bom que todos os que estão em sala de aula, retornassem para o movimento, para com isso fortalecer a greve, e o governo assinar mais rápido possível o Estatuto do Magistério. Porque se eles continuarem em sala dando aula, a greve se estenderá por mais tempo, e pelo que se sabe, todos querem que a paralisação dos professores tenha logo um final feliz.

Portanto, enquanto tiver alguém em sala de aula, todos os alunos serão prejudicados por causa da presença destes colegas nas escolas dando aula.

Um apelo

Queridos colegas que ainda estão nas escolas ministrando aula. Voltem para o movimento! Vamos unir nossas forças para vencermos esta governadora perversa. Que não tem piedade de ninguém. Porque se ela tivesse um pouco somente de amor pelos alunos, pais de alunos e de professores, jamais ficaria descontando os salários dos trabalhadores. Pois, todos os professores e seus familiares dependem deste salário.

Não é justo o que ela e o Agostinho Noleto estão fazendo. 

Até parece que eles são filhos de chocadeira. 

Será se eles não entendem que cortando o salário de todos, não os forçarão a retornar para a sala de aula. E sim, prejudicará tanto o professor, o aluno quanto o comércio de Imperatriz?  

Mais uma vez: Queridos colegas, voltem para a greve!

Abaixo encontram-se as imagens de hoje, 11 de maio de 2011.








Professores protestam na Assembleia. Veja os vídeos

Os professores da rede estadual de educação, em greve há dois meses, ocuparam a galeria da Assembleia Legislativa na manhã de hoje e fizeram um protesto contra a insensibilidade do governo em negociar a pauta de reivindicação da categoria.
Veja os vídeos do protesto no blog marrapa

terça-feira, 10 de maio de 2011

Companheiros! Vamos nos encontrar na praça de Fátima

Nesta quarta-feira, dia 11 de maio de 2011, haverá um encontro dos professores na praça de Fátima, a partir das 7:00, para receberem os informes do SINPROESEMMA sobre os avanços entre sindicato do professores e governo. Portanto, a presença de todos os professor na praça de Fátima será muito importante. 
Lembrem-se caríssimos colegas. Não se pode desistir agora, porquanto, o futuro seu e dos demais professores está nas suas mãos. 
Não se pode deixar escapar esta chance, pois o amanhã não poderá voltar mais. 
Chorar depois não trará de volta esse momento pelo qual os professores estão lutando. Logo, este amanhã deverá ser brilhante como as estrelas numa noite de lua cheia.
Que todos unam as mãos para fortalecer esta corrente que não pode ser arrebentada por nada neste momento tão forte, que é a luta contra Roseana Sarney.
Por isso, todos os colegas grevistas estão aguardando de braços abertos, os colegas que ainda se encontra em sala de aula.

Sejam todos bem-vindos!



A falta de comando de Roseana


Publicado em  por John Cutrim

A administração da governadora Roseana Sarney está sem comando. A entrevista concedida ao jornal O Estado do Maranhão quando afirmou que entregará 62 hospitais do Programa ‘Saúde é Vida’ – quando na verdade são 72 – mostra que Roseana desconhece o que passa de fato na sua gestão. Uma constatação muito grave.
Nos cincos primeiros meses da sua administração, Roseana praticamente refugiou-se no Palácio dos Leões. Pouco foi vista em eventos oficias do governo ou solenidades públicas. Na maioria das vezes mandou representante, entre eles o secretário chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva.
Durante a entrevista ao Estado, Roseana talvez tenha dado a senha para seu afastamento. Afirmou que uma cirurgia deixou seu estado de saúde um pouco debilitado. A governadora assegurou, entretanto, que retornaria às viagens a partir de julho, quando seu governo, segundo ela, começa a “deslanchar”.
Se não tem a capacidade técnica e o preparo suficiente para governar, não é admissível, no entanto, que a governadora relegue a seus auxiliares atribuições sem que possa, ao mesmo tempo, acompanhar de perto o andamento das execuções – ou seja, deixar correr solto.
O resultado de toda essa ingerência está aí, quando Roseana faz o pior governo da sua vida, de paralisia, inaptidão e incompetência.