FLÁVIO DINO DESCUMPRE LEIS E IMPÕE POLÍTICA DE ARROCHO SALARIAL AOS EDUCADORES MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA DOS PROFESSORES-M.R.P
São Luís - MA, abril de 2016. http://mrp-maranhao.blogspot.com.br/
São Luís - MA, abril de 2016. http://mrp-maranhao.blogspot.com.br/
O governador do Maranhão insiste em continuar com sua política de desvalorização dos educadores da rede estadual de ensino, ao descumprir leis que lhes garantem direitos, tais como: a LEI DO PISO e o ESTATUTO do MAGISTÉRIO. Tanto a lei federal nº 11.738/08 (LEI DO PISO), quanto a lei estadual nº 8.960/13 asseguram o ajuste salarial anual aos educadores maranhenses no mês de janeiro. Infelizmente chegamos em abril e até o presente momento, não se sabe quando e como o governo assegurará esse direito aos educadores. Trata-se, em realidade, de uma ação sistemática de depreciação do fazer docente para a qual concorrem, entre outros:
1 – O descumprimento do acordo judicial que garantia o pagamento de cerca de 5.000 progressões aos professores. (Recentemente o governo afirmou que fará o pagamento dessas progressões em maio e retroativo a janeiro. Nesse sentido é muito importante observarmos a forma como o governo fará a implantação das referidas progressões.)
2 – O atraso permanente no pagamento do salário dos professores contratados ou que trabalham em regime de CET; assim como ocorre com trabalhadores terceirizados (vigilantes, operacionais, merendeiras, etc)
3 – A ausência e/ ou inexistência de material didático pedagógico na maioria das escolas da rede estadual;
4 – Os problemas na estrutura física de um número expressivo de escolas da rede estadual;
5 – O agravamento do problema da violência no espaço escolar e em seu entorno;
6 – As graves denúncias envolvendo o último concurso público e a eleição para gestor escolar.
Esses e muitos outros problemas evidenciam a grave situação pela qual passa a educação pública estadual, seus educadores e educandos. Infelizmente o governador da “MUDANÇA” age como seus antecessores e recorre, não às formas corretas de enfrentar as velhas chagas educacionais do nosso estado, mas tão somente lança mão de programas de governo eleitoreiros e de um marketing que visa a mascarar a realidade da rede estadual de ensino.
Diante desse lamentável cenário cada educador da rede estadual deve se posicionar: Ficaremos indiferentes a tudo isso e continuaremos ajudando o governo a mascarar os graves problemas da educação estadual e que estão cotidianamente aflorando em nosso ambiente escolar ou empreenderemos nossas forças para formar um coletivo de educadores que se posicionam diariamente contra esses ataques do governo de plantão à educação estadual, educandos e aos direitos da nossa categoria? Sem a nossa necessária e vital reação para barrar os ataques atuais e futuros sobre nossos direitos, o governo se sentirá à vontade para avançar cada vez mais sobre eles.
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