Sexta-feira, Maio 06, 2011
Por Flawinha Costa
Nesta quinta-feira (5), o deputado estadual Rubens Júnior subiu à tribuna para defender um requerimento de sua autoria, pedindo a realização, com urgência, de uma audiência pública para discutir a possibilidade do governo do Estado do Maranhão instituir o orçamento impositivo.

O deputado certamente tomou essa decisão após observar a discrepância nos gastos realizados pelo governo.
Exemplo da despesa para Saneamento Básico Rural, que era de R$ 79 milhões, foi cortado pelo governo para R$ 17 milhões.
Ainda R$ 94 mil para a Assistência ao Idoso, R$ 116 mil para a Defesa Civil e R$ 350 mil para assistência à criança e ao adolescente. Em contrapartida, foram destinados pelo próprio executivo R$ 6 milhões para a área da Comunicação e R$ 24 milhões para a Cultura.
Ainda R$ 94 mil para a Assistência ao Idoso, R$ 116 mil para a Defesa Civil e R$ 350 mil para assistência à criança e ao adolescente. Em contrapartida, foram destinados pelo próprio executivo R$ 6 milhões para a área da Comunicação e R$ 24 milhões para a Cultura.
É evidente que o papel da assembléia legislativa para aprovar o orçamento é fictício, já que após aprovado o executivo realiza o orçamento da forma que achar conveniente.
A situação torna-se mais crítica quando alguns parlamentares não questionam a forma como o dinheiro público é gasto. Diga-se de passagem, que os deputados de oposição têm tido papel importante nesta situação.
Em verdade, o requerimento não será aceito pela base governista. Isso ocorre porque a política realizada pela governadora – membro da oligarquia Sarney – é uma política autoritária, ainda de decádas anteriores, e daí não aceitaria receber imposição da assembleia. Pelo contrário, o Palácio dos Leões que deve estabelecer as ordens ao Rangedor, na visão da atual chefa do executivo.

Os recursos são desviados para áreas de interesse de políticos. Alimenta milhões em publicidade, em detrimento de políticas sociais, por exemplo.
O reflexo de tudo isso será a continuidade dos baixos indicadores sociais.
O reflexo de tudo isso será a continuidade dos baixos indicadores sociais.
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